O espaço nos pés e o toque






 A luz que queria entrar no céu, na telha. 

Aberturas de sentir, conectar o agora. 

Pensar que estou viva, sentindo meu coração, minha frequência. 

O chão, cada rachadura, cada buraco. As rachaduras me lembram os caminhos de mulheres que percorrem para estar aqui, na Maré hoje.  

Quantas mulheres, homens por aqui passaram. Quantas histórias, medos vivos. 

Os buracos me lembram o apagamento,  a ferida o espaço entre o caminho e o se enxergar. 

Meus pés buscavam direção em todos os caminhos, se perdeu e buscou a brecha que queria entrar no céu da telha . 

O gosto do café me lembrou daquele dia que não sei ao certo se é hoje ou o ontem que me conectou com o ontem de agora. 

Hoje eu dancei, sobre meus pés com oportunidades de sonhar. De ver os caminhos e escolher e ver as feridas, os buracos e se atentar .

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